Seres humanos, em geral, não gostam de
seguir regras... Então lhes foi ensinado (para isso serve a doutrina) confundir
indisciplina com liberdade. O mais curioso é que, quanto mais falam em
liberdade, mais e mais assimilam o comportamento escravo; isto é: amam
fazerem-se de vítimas e apontarem responsáveis por seus fracassos. O populismo
vem, de certo modo, complementar o projeto, pois após identificar possíveis “vítimas”
dentro de um sistema previamente moldado, cria mecanismos cujo objetivo
precípuo será apenas instaurar a total dependência desses indivíduos em relação
ao Estado. Esse messianismo hipócrita e danoso arrebata corações e mentes. Tal
mecanismo tem nome: projetos sociais. Vamos a eles!
Na Educação, tais projetos beneficiam mais a empresários do que a possíveis alunos. O Estado preocupa-se em fazer com que o ensino superior preencha as várias lacunas deixadas pelo ensino fundamental. Mas o analfabetismo funcional é fato; estudantes sequer sabem ler e/ou realizar uma mera operação aditiva. Então a irresponsabilidade estatal faz uso de jargões populistas como “Universidade para todos”. A hipocrisia chega a ponto de criar uma “Ciência sem Fronteiras”, onde diz promover o avanço da ciência e tecnologia. Acostumados a tudo corromper, lançaram o programa “Pé de Meia”; uma tentativa esdrúxula de evitar a evasão escolar. E a “Pátria Educadora” desfruta dos piores índices educacionais em todo o mundo.
Na área da saúde, o programa Mais Médicos propõe fortalecer o atendimento, tendo como objetivo questões emergenciais. Será? Ora, a partir do caos educacional instaurado no país, questionar-se-á a formação dos profissionais de saúde. Não seria mais uma falácia? Isso justificaria a contratação de profissionais estrangeiros... Programas como Farmácia Popular apenas reforça a dependência da população em relação ao Estado; é vilipêndio. O programa Dignidade Menstrual nada tem de digno.
Programas de acesso à moradia e transferência direta ou indireta de renda só fazem aviltar cada vez mais a dignidade humana. E a pergunta que não quer calar: será que a população sabe o que significa dignidade? Certa frase do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan é bem pertinente: “Acredito que o melhor programa social é o emprego!”
Em minha fase notívaga, ao perambular
por ruas elegantes, iluminadas e arborizadas, não deixava de perceber o aroma
adocicado advindo de ocultas lixeiras.
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