quinta-feira, 16 de abril de 2020

Do Controle Social


 A pandemia chegou, e parece que é para ficar; pelo menos é isso que a grande mídia tenta nos passar. Estatisticamente já atingimos a curva de saturação; os casos não mais se multiplicam em progressão geométrica - nem mesmo aritmética - como querem os órgãos da imprensa e algumas instituições governamentais. Não há interesse em divulgar a cura. Existem lugares em que sequer registrou-se um único caso, apesar das denúncias de médicos empenhados em diagnosticarem como Covid-19 casos de infarto, câncer, atropelamento, assassinato, etc. Todavia, com raríssimas exceções, os governos estaduais e municipais empenham-se em reforçar o isolamento social. O Supremo Tribunal Federal, do alto de sua deslisura, afetação, bestialidade, incorreção, embuste e astúcia, decreta a independência de estados e municípios no que tange à decretação do lockdown, o que, por inferência, revela-se-nos como uma agressão à Constituição Federal, pois que fere um princípio básico: O Brasil deixa de ser uma República Federativa. Nossos insignes (de insignificantes) ministros deveriam, no mínimo, decretar também a independência financeira destes, no que se refere ao sustento de seus concidadãos. Mas não; só se transfere poder, nunca responsabilidade. Assim é muito bom.

O mais curioso é que o isolamento social se restringe aos cidadãos, pois a bandidagem está solta e promovendo a baderna, graças a Habeas Corpus, “políticas públicas” e “direitos humanos”. Policiais e guarda municipais agridem mulheres e idosos em nome de um “bem maior”. Se não fosse triste, seria cômico. Para se ter uma ideia do ponto em que chegamos neste discurso hipócrita e irresponsável, o prefeito de Patos, no sertão paraibano, propôs que os cidadãos vendam seus telefones celulares para comprarem máscaras e equipamentos de proteção individual. Falta saber quem vai comprá-los; a prefeitura? E quem lucraria com isso? Afinal, o povo estaria longe das redes sócias, as únicas a exporem as canalhices implícitas e explícitas do poder público.  Bem, não seria de estranhar que a prefeitura comprasse os celulares da população, pois com a decretação do Estado de Emergência, as “autoridades” podem gastar sem necessidade de prestar contas de seus gastos. Governadores estão usando e abusando do dinheiro público, a espicaçar, denigrir e vilipendiar a autoridade presidencial.

Seria delírio meu? Será que só eu deliro? Seria uma teoria da conspiração? Não, o nome disso é controle social. E através dele já temos uma ideia do que é viver no regime comunista. Não, não mais falarei das consequências deste surto de vandalismo praticado pelas autoridades; não vou discorrer sobre o desemprego em massa, a fome, a miséria a que serão lançados milhares de brasileiros em pouquíssimo tempo; não vou me preocupar com os atos de vandalismo, os saques, etc., que já se fazem notar em algumas cidades; não vou me envolver com problemas de ordem econômica, tais como fechamento de indústrias, PIB negativo, retrocesso no desenvolvimento tecnológico e científico. Eu só tenho a acrescentar uma única coisa: tudo está concatenado. O vírus foi criado e disseminado intencionalmente no países de orientação capitalista, de direita e conservadores. Trata-se de expurgo. No Brasil, o vírus conseguiu, inclusive, adeptos e seguidores, haja vista Doria, Witzel e tantos outros.

Meu lamento: será necessário ainda outra epidemia que tenha por objetivo dizimar a estupidez, a imbecilidade, a ignorância que tão bem caracterizam o povo brasileiro?

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