segunda-feira, 30 de maio de 2022

A casa das sete janelas

 

Diferentemente do romance de Nathaniel Hawthorne, a casa em questão não está envolta em mistérios, não é mal assombrada nem se propõe a assustar quem quer que seja. No entanto, assim como A Casa das Sete Torres, esta - pelo menos na presente crônica - também será protagonista e terá a pretensão de tornar-se algo como um legado. Nada obstante, desejo sinceramente que a casa das sete janelas jamais seja palco de qualquer drama.  

E a morada teve lugar em cidadezinha simpática - menos de 3000 habitantes - localizada sobre um monte cravejado de rochas. O clima ameno, até para o verão nordestino, convida forasteiros de modo espontâneo. Sua gente, simples por excelência, auxilia no cativar turistas que se tornam diligentes visitantes. Afinal, a vida interiorana sempre exerce certo fascínio no povo da cidade grande.   

O projeto teve como autora a filha caçula, que praticamente estreara em sua vida profissional como arquiteta. As sete janelas não foram de caso pensado. O poderoso número 7, contudo, tornou-se bem-vindo, até porque a cabala o descreve como número representativo da harmonia, do equilíbrio. E como não aspirar pelo suporte de tais substantivos em se tratando de um lar?

A chácara que abriga a vivenda carrega também seus méritos: uma brisa constante a envolver o lugar mostra-se benfazeja; recentes árvores que compõem o principiante pomar, em verdade, são orgânicos ornamentos a complementarem a paisagem; pássaros os mais variados sentem-se à vontade para lá comporem ou ensaiarem seus diversos cânticos, hinos, odes para louvar o bem estar e a mãe natureza.

Lá experimento o saudável abandono. Zanzo com os pés fincados na terra em meio a moitas, canteiros, leirões repletos de sementes... Antevejo a brevidade de flores, de brotos, de rebentos; a terra a expelir o que de melhor produz. Já no alpendre permito-me folgar em preguiçosa rede. Ausculto, então, o silêncio; não um silêncio engendrado, produzido, mas a quietude natural intrínseca à pureza de breves momentos.

A balouçar-me na merecida indolência, penso nos filhos, filhas, minhas sementes germinadas, amadas, e... por vezes idolatradas. Sim, estas floresceram, frutificaram... as netas, algumas já fazem-se adultas. Recordo infâncias outras eivadas com aquele sabor de terra: um felicidade indescritível. Quisera que o tempo junto àquela casa, a casa das sete janelas, erguida na distante chácara, nos absorvesse a todos numa eterna infância, em eterna benignidade, afeto, carinho. Que Deus nos abençoe!    

sábado, 28 de maio de 2022

Curriculum Vitae de um charlatão

 

O presente trabalho de pesquisa volta-se ao charlatanismo enquanto pessoa jurídica, muito embora os dados me tenham sido fornecidos por pessoa física. Nomeá-lo? Não, pois isso seria satisfazer a vaidade tão característica do impostor. Na verdade, o trapaceiro aproveitaria a oportunidade para inculcar seus valores e com eles enganar um maior número de pessoas. No que se refere aos dados, estes foram coligidos com alguma facilidade, haja vista os burlões sentirem enorme prazer em falar de si mesmos.

O charlatanismo, em geral, origina-se na classe média, se bem que alguns expoentes da impostura preferem declarar-se nascidos na extrema pobreza. Bem, eu não sei dizer se somente a classe média tem por hábito pressionar seus descendentes para que se tornem “alguéns” na vida. E antes mesmo que o psicologismo de ocasião invada a seara que lhe não diz respeito, afirmo que famílias saudáveis - desde que, de fato, saudáveis - estimulam e cobram dos filhos um futuro melhor. Que meus leitores fiquem certos de que a cobrança familiar não oportuniza rebeldia, preguiça ou indisciplina no tocante aos estudos. Observemos, no entanto, com mais cautela, as novas “didáticas” e os “revolucionários métodos de ensino”. Estes sim, proporcionam a sublevação, a indolência, o comodismo, o que culmina na repetência.

Ora, durante a adolescência, a mândria e a folgança são atribuídas à idade de “novas descobertas”, aos hormônios, etc. E lá está o psicologismo de plantão para justificar toda e qualquer deslize humano. Então chega o fim da adolescência, as coisas no colégio não se mostraram a contento, mas... deve haver um jeito para que o mandrião se dê bem. Ele torna-se um crítico social baseado em chavões, palavras de ordem, panfletos, slogans. A partir daí, ele finge ter cultura e quer se passar pelo que não é. Sim, por que não prestar vestibular para um curso sem concorrência? Lógico, um curso pouco procurado... na área de humanas, de ciências sociais. Nesses cursos homiziam-se doutrinadores travestidos de professores. Lá tem início a carreira do charlatão.

Nada obstante, e para não ser taxado de tendencioso, devo declarar que alguns (bem poucos) charlatães conseguem ingressar em cursos universitários mais concorridos. Todavia, em pouco tempo, por não serem aplicados aos estudos (falta de disciplina e contato com livros), trancam a matrícula ou mudam de curso. Mas a universidade é tudo o que aspiram. A universitas é a totalidade, um outro universo. Sim, ali está a falsa e cobiçada sensação de liberdade; nada de família para interferir em suas vidas; nada de seguir valores ultrapassados; nada de princípios religiosos. A universidade proporciona inúmeras ferramentas: livros de esquerda, onde o discurso do fracassado vê-se contemplado, enfim a culpa de todo o mal é a sociedade. Não faltam doutrinadores para assediar os jovens e cooptá-los em nome de políticos esquerdopatas. E lá estão as drogas.  

Inegavelmente, nos cursos de humanas, as ciências ditas sociais, há os que se empenham em estudar e assimilar conhecimento, mas tais exemplares podem ser contados nos dedos. Faz parte do processo de formação do charlatão ele nada estudar, mas viver dentro do DCE - Diretório Central dos Estudantes - e a fazer protestos. Não é raro, ainda nessa fase, o aprendiz de impostor infiltrar-se em sindicatos e movimentos, principalmente no MST. Mas o que o MST produziu em todos esses anos acampados em acostamentos de rodovias? Invasões somente. Doravante, o mandrião começa a se enxergar como um revolucionário. Sim, com o pouco, nada, ou quase nada assimilado na vida universitária - eis o analfabetismo funcional - ele vê-se como uma pérola intelectual extraída da massa explorada. Por vezes, permanece mais de uma década na universidade, onde seriam necessários apenas 4 anos. Manifesta, inclusive, a pretensão de ser melhore do que os alunos que encaram os estudos com seriedade. A nova versão de alguém culto, um novo intelectual, o intelectual orgânico. Isso faz bem para o seu ego; entende que as mulheres se sentem atraídas por ele, muito embora vestir-se com andrajos, ter péssima aparência e revelar comportamentos antissociais.

Desponta a inveja. Os insipientes charlatães nutrem imenso ódio por quem se veste melhor do que eles. Abundam adjetivos: são os porcos capitalistas, burgueses, reacionários, a classe média maldita. As muitas tatuagens e adereços, agora em moda, embora falhos esteticamente, tem por fito apenas agredir o que é entendido como aparência normal; quanto mais rabiscos escabrosos na epiderme, mais os parvos charlatães se sentem melhores que seus iguais. Aliás, tudo não passa de vaidade, pois que assim se destacam; assim se auto rotulam.     

Chega o momento do envolvimento com a arte. A música! Depois do Reggae, tem lugar a MPB: Chico Buarque e Cia. Ltda. A música tem que ser música de protesto! Abundam artistas de esquerda que se locupletam com a lei Rouanet. Depois vem o funk, o pancadão. E tome contracultura; a guerra cultural. Porém, querem uma guerra de fato. Querem derrubar um status quo; querem derrotar a nação que lhes serviu de berço. Apesar de admirarem China, Cuba e Venezuela, não mais querem ser revolucionários; começam por alimentar a ideia de se tornarem terroristas. Pretendem servir a Kim Jong-hyun e lutar ao lado dos norte-coreanos. Passam a odiar os judeus e apoiar o Irã. Não mais creem na queda do muro de Berlim; a União Soviética permanece intacta, com guerra fria e tudo o mais.   

Muita embora o canhestro pensamento e a fracassada ideologia, precisam de trabalho, precisam de dinheiro. Trabalhar? Onde? A arrogância não lhes permite exercer qualquer trabalho. Se bem que... nada saibam fazer. Desejam um emprego público. Com que formação? Como passar em concurso? Sonham (melhor seria dizer deliram) então, com uma retrógrada revolução do proletariado; anseiam pela tomada de poder por uma elite de esquerda da qual fazem parte. Sim, querem ocupar cargo comissionado e um bom salário... Mas, pera aí: isso é coisa da capitalista! A indicação política aparece e eles assumem o tão sonhado cargo. E como todo burguês, capitalista, classe média maldita, eles tratam dos cabelos, da aparência, passam a usar ternos, frequentar bons restaurantes, apreciar bons vinhos e, a depender do cargo ocupado, desfrutar de motorista particular.     

Estai certos de que, em face da “requintada” formação em charlatanismo, seus representantes enfiarão, sem dó, a mão nos cofres públicos em nome de uma causa social e pelo bem dos trabalhadores. Essa esquerda caviar - socialistas de iphone - por certo, usa produtos da Apple, publica nas redes sociais textos que agridem valores conservadores como respeito, honestidade, integridade, etc. e confere à esquerda lugar de destaque, a rotular os que a ela se opõe de escravos do capital.

terça-feira, 24 de maio de 2022

Eu, o imbecil

 

“A internet deu voz aos imbecis”. Poder-se-ia minorar os efeitos de tal declaração, mas o problema reside pontualmente em quem a proferiu. Eu diria decepcionante, haja vista envolver um ministro de nossa Suprema Corte a palestrar em Congresso Brasileiro de Magistrados. Não, não o recrimino por exteriorizar seu ponto de vista, afinal, Sua Excelência fez uso da liberdade de expressão tão característica em uma democracia (até mesmo em nosso estado democrático fuleiro). Inclusive, não haveria motivo para nos mostrar ofendidos, não fosse a intenção deliberada do ministro em fazê-lo. Aliás, cá entre nós, a figura de Sua Excelência, é, por si só, sobremodo ofensiva. (Desculpai-me, mas não posso me furtar à irrisão). Até seu jeito de falar é agressivo. E fica patente a intenção em nos injuriar quando (quanta falta de originalidade) lança mão de uma frase do escritor Umberto Eco, totalmente descontextualizada, a agredir inclusive os princípios da hermenêutica, com o objetivo de atingir-nos. Que ninguém nos ouça, mas faço-me cético no tocante ao eminente ministro conhecer, um mínimo que seja, sobre essa ciência, a hermenêutica.

Bem, segundo nosso léxico em vigor, imbecil é o que ou aquele que manifesta pouquíssima inteligência ou discernimento. Pergunto: Será que as redes sociais, de fato, permitem aos idiotas tornarem-se falantes?  E onde será que nós, os imbecis, assimilamos tanta tolice? Ora, nas mesmas fontes que por décadas manipulou e ainda tenta manipular a opinião pública. Hoje, no entanto, imbecis assim como eu, através das redes sociais, informamo-nos acerca dos gastos excessivos com Suas Excelências, da infinidade de seus funcionários, dos lautos jantares com lagostas e caviar, e isso sem falar nos elegantes e caríssimos vinhos. E não paramos por aí. Parvos como eu, a fazer uso da internet, descobrimos alguns currículos ocultos. Por exemplo: meros advogados de partidos políticos (advogados de porta de xadrez) catapultados ao status de Ministros de Estado, graças ao conluio e favorecimento políticos. As redes sociais também nos informam sobre a vida pregressa de alguns ministros que esforçam-se por esbanjar integridade, se bem que outrora sentaram-se e negociaram com chefes do tráfico e do crime organizado.

Será que somos tão tolos, ou está tendo lugar uma enorme preocupação em nos manter imbecilizados? Não vos enganeis, Vossas Excelências, pois são os aplicativos que nos alertam para as tramas urdidas dentre os politiqueiros de carreira, que apesar de terem sido indiciados por vários crimes, têm seus processos estagnados no STF até a prescrição. Sim, a internet nos põem de sobreaviso sobre as agressões à Constituição produzidas, exatamente, pelos representantes de nossa Corte Constitucional, como no caso de certo impeachment, onde se manteve a elegibilidade do impedido; como no tal inquérito das fake news, onde o ofendido coordena a investigação, intima testemunhas, expede mandados de busca e apreensão e também ordens de prisão. E isso sem levar em conta que o tal crime não é previsto em nosso Código Penal. Senhor Ministro, aqui vai uma dica sine pecunia; princípio básico de direito penal: “Não há crime sem lei que o pré-estabeleça”. As redes sociais revela-nos amiúde os nomes dos Ministros que, em decisão colegiada, manifestaram seus votos, de modo a escarrarem em seus pares, também magistrados, no extinguir os processos contra um inigualável ladrão, condenado já em terceira instância. E a prisão de deputado federal que, apesar da imunidade parlamentar, por ter exteriorizado sua opinião publicamente, teve prisão decretada pelo ofendido? E olha que ele não chamou ninguém de imbecil. Será que faz-se necessário mencionar a intromissão do STF em outros poderes?  

Bem, eu poderia ficar aqui a citar vídeos, a falar em entrevistas gravadas, em declarações de outrora, tanto de seus pares como de seus desafetos, para corroborar meus argumentos, afinal, democracia é convivência com a dialeticidade. Contudo, eu também poderia ser acusado de incorrer no inusitado crime das Fake News. Então, para provar que não sou tão imbecilizado como vossa declaração tentou afirmar, já que ofendido, e a fazer uso de meu direito de resposta, afirmo que Vossa Excelência proferiu vossa afronta apenas por tergiversar; na verdade uma hesitação, um subterfúgio. Vossa Excelência está a demonstrar tão somente insegurança, e isso não é elegante nem honesto para um representante da mais alta corte do país. Infelizmente, na atual conjuntura, o Supremo Tribunal Federal, graças a seus representantes, tornou-se não só alvo de chacota, mas também sinônimo de patifaria, velhacaria e canalhice.        

sexta-feira, 6 de maio de 2022

O Visitante

 

Andava eu a matutar no possível, ou melhor, no iminente conflito nuclear que estava a tomar vulto em o continente asiático. Ora, isso viria agravar ainda mais o quadro caótico que o mundo atravessa. Ou será que o caos sempre foi apanágio do orbe terrestre? Preocupo-me sobremaneira com tal perspectiva e tenho minha inquietação justificada por entender que esta guerra - Rússia versus Ucrânia - ou uma outra guerra qualquer, só gera perdedores, independentemente de interesses, ideologias... Contudo, seres ditos humanos - os que primam por exibir rótulos de inteligentes, racionais, sensíveis, evoluídos, etc. -  parecem não perceber isso, até porque muitos deles declaram ser a guerra recurso bem lucrativo. Bem, se de fato assim o for, creio que um conflito dessa natureza colocaria em risco a sobrevivência do próprio planeta. Perdoai-me, mas no citado contexto não consigo divisar qualquer lucro.   

E foi em meio a todo este meu descomedimento geopolítico que conheci Otniel. Se bem que... a coisa (o acontecimento) deu-se de modo misterioso. Sim, comecei por receber mensagens em minhas redes sociais de alguém que dizia-se “o auxílio no esclarecer de alguns mistérios”. A princípio mostrei-me indiferente, haja vista não só a quantidade de golpes, mas também a expressiva circulação de falsas notícias no âmbito virtual. Todavia, a insistência nos avisos e notificações, bem como o fato do então desconhecido manifestar profundo conhecimento e partilhar das mesmas preocupações que eu, cativou-me o interesse. 

Encontramo-nos em tarde opressa; um certo jardim público. Otniel trazia o rosto oculto por máscara; exigência imposta por autoridades em virtude de uma planejada pandemia. Tinha a mesma altura, mesmo porte físico, o mesmo olhar, os mesmos cabelos grisalhos... Perturbei-me. Depois de alguns instantes de pasmo, antes mesmo das apresentações formais, exigi que ele tirasse a máscara. Assim o fez e mais uma vez fui tomado de estupefação: eu estava diante de mim mesmo. Em decorrência de meu espanto, ele sorriu; o mesmo sorriso que costumo lançar mão quando surpreendo alguém em assombro. Busquei palavras, mas o léxico abandonara-me, a voz evadira-se, o entorno emudecera. Por permanecer numa espécie de transe hipnótico, Otniel deu início a elaboradas explicações.

Disse-me ele que não me incomodasse com nossa semelhança física, pois ninguém poderia nos ver desse modo; quem quer que para ele olhasse teria diante de si sua própria réplica. Afinal, atalhou de modo filosófico, o mundo é algo fenomênico; é visto a partir de percepções particularizadas. Declarou-me ainda ser uma espécie de profeta, cuja missão seria liderar certo grupo organizado para livrar a Terra da opressão de alguns mandatários. Confessou-me não estar só na empreitada. Recordei-me do juiz homônimo que sucedera a Josué. Mas este Otniel não pertencia ao nosso planeta; doravante poderemos chamá-lo alienígena. Ele já visitara nosso orbe outras vezes. Disse-me que as visitas (dele e de outros) tiveram início ainda no decorrer da Segunda Guerra Mundial; mais exatamente após a explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Alguns estadistas da época receberam várias “visitas” de vários “visitantes”. Disse-me ainda não entender porque a tentativa de omitir da população as “inspeções” feitas por eles quando em missão a nosso planeta. Ele fez questão de lembrar dos mistérios que cercam a Área 51 nos Estados Unidos.

Não obstante, deixou-se rir do personagem - o homenzinho verde - estereotipado pela mídia mundial. Perguntei pelo porquê daquela visita em particular. Explicou-me que as ondas de pensamento emanadas por circunstantes - pessoas assim como eu - criam imagens, e estas os alertava de que o mundo estaria próximo de outra grande calamidade. Sim, na verdade, não havia preocupação direta com o ser humano, mas com o planeta em si. Ora, uma guerra nuclear dizimaria a Terra; ao aniquilar a Terra, todo nosso sistema solar estaria comprometido. O comprometimento - o desequilíbrio - do sistema solar afetaria todo o universo. Otniel e seus liderados tinham por missão, apenas, resguardar o universo. Nada de dominar, escravizar, explorar, roubar água, alimentos e ou riquezas minerais. Livremo-nos, portanto, da imaginação artístico-midiática.

Num misto de curiosidade e angústia, perguntei: Como se daria o livramento dos opressores e respectivos desmandos que assolam o planeta? A um breve sorriso seguiu-se o comentário de que as tão badaladas relações internacionais servem apenas para oficializar pacotes de interesses econômicos. Em caso de vera ameaça nuclear, o visitante e seus comandados interviriam de modo a aniquilar grande parte da população dos países envolvidos, a criar insegurança, evitando assim o confronto atômico e, dessarte, o colapso total do universo. Em conclusão, disparou: - “Afinal, o todo é maior do que a parte!” Bem, e quanto a mim, assim creio, só resta contemplar o céu e balbuciar em um inglês morno: “While my eyes, go looking for flying saucers in the sky”.