E o texto tem início a nos interrogar: vivemos, de fato, em um mundo real? Por vezes, e não poucas, vejo-me imerso em desvarios, ficções, delírios, veleidades. Estaríamos a experienciar a caverna platônica? ou quem sabe a Matrix? O surreal é quem conduz tal questionamento. Vejamos! O que se nos apresenta como realidade parece começar com propositais e perfunctórias observações. Da parcialidade, então, surgem premissas que, indutivamente, irão estabelecer sofismas com o status de axiomas. Está criada a falácia! Falácia do politicamente correto, da homofobia, da violência contra a mulher e tantas outras. Curioso é que o auxílio da falácia revela inconteste empenho em apontar vítimas; a falácia, como recurso espúrio, e aliada a ideologias, vitimiza malfeitores, crápulas, terroristas, tornando-os heróis. Uma observação: o discurso enganoso manifesta patente desprezo por valores e princípios. E não são poucos os que assimilam tais discursos, muito embora não outsiders, como no caso da grande mídia.
Mas a falácia, aliada a ideologias e à
mídia, interfere até mesmo na ciência. Será possível? Observemos! A falácia “cria”
epidemias, ou até mesmo pandemias. E já que nos voltamos aos conhecimentos
científicos, por que não mostrar a verdadeira “cara” desta inventiva?
Inventiva?! Por que o espanto? Analisemos, pois! A mitologia grega nos fala em
Pandora, uma belíssima mulher que a todos encanta e seduz, colocada entre os
seres humanos para puni-los. Punidos porque se propuseram a pensar, diga-se de
passagem. Pois bem, essa mulher traz na mão uma caixa que, quando aberta,
esparge todo o tipo de malefício para a humanidade. Na tampa da caixa algo fica
preso: a esperança! Retornemos, então, às ciências. Eis nossa caixa de Pandora!
A ciência seduz, encanta, maravilha, haja vista a TV, o rádio, o aparelho celular,
o computador, que nos manipula e vigia. Não olvidemos os aviões, lanchas e carros
velozes, bem acordes com nosso individualismo exacerbado. A indústria de
cosméticos atende à nossa vaidade. Todavia, não esqueçamos das bombas que destroem
cidades inteiras, das armas de destruição em massa, das armas químicas, da
devastação de florestas e perfuração de poços de petróleo, a título de insumos
para um requestado desenvolvimento. Não deixemos de lado a imagem das chaminés
lançando toneladas de poluentes em nossa atmosfera, da indústria alimentícia
que, a visar somente o lucro, busca nos entupir com produtos químicos e da
indústria farmacêutica que, com auxílio da falácia e aliada a ideologias, busca
a aprovação do aborto, porque fetos são fontes de insumos para seus experimentos
e medicamentos.
Eu poderia alongar-me, contudo
deixo-vos à vontade para melhores detalhamentos. Sim, só mais uma pergunta: E a
esperança presa à caixa de Pandora? Infeliz ou felizmente, conhecimentos
científicos não têm tampa, portanto, não há esperança!
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