domingo, 18 de novembro de 2012

Do sentido da vida




Não raro perguntamo-nos pelo sentido da vida. A meu ver, dependendo do interesse do questionador, tal questão seria do orbe da psicologia ou da teleologia ou então da teologia. Mas não nos furtemos ao desafio. Então uma outra pergunta faz-se mister: a vida tem sentido? De que sentido falamos? De um intento, um objetivo? De uma direção? De um aspecto? Os pragmáticos entenderam que tal questão deveria ser respondida por algum tipo de ciência, e para tal, criaram a teleonomia. O que nos remete a um tipo de teologia teleológica, pois tal construção exprime uma pré-determinação, um destino, ou algo que o valha.
E a resposta: parece-me que o simples fato de buscarmos um sentido para a vida, estamos dando sentido à vida. É um sentido filosófico, claro, mas é o melhor que se pode fazer. Contudo, fica aqui uma sugestão sine pecunia: apesar de bastante louvável essa tentativa de apreensão, não nos preocupemos em buscar um sentido para a vida. Sêneca, distante da teleonomia, disse-nos: “Aquele que quer, o destino o conduz; aquele que não quer, o destino o arrasta”.

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