Creio estarmos vivendo o limiar da artificialidade. Explico-me: descobriu-se que existem seres humanos intolerantes a lactose. Ora, a indústria alimentícia, aliada à sua parceira inseparável, a indústria farmacêutica, criou o leite sem lactose. Temos também seres humanos sensíveis ao glúten. Então a insuperável parceria, coisa do tipo Batman e Robin, funcionou mais uma vez: criou-se alimentos sem glúten. Bem, por conta de ações midiáticas, na preocupação de vitimizar os intolerantes, assistimos não só a demonização da vaca, como também a de uma série de alimentos. Há anos que, a indústria alimentícia, voltada ao politicamente correto, ciente de alguns meandros da psique humana, e numa atitude totalmente hipócrita, lançou a cerveja sem álcool, onde o bebum busca enganar a si mesmo declarando-se abstêmio. Sim, tenho uma pergunta: Será que estamos a falar/tratar de seres humanos?
Prossigamos, pois. Já faz bastante
tempo que conheci algumas pessoas alérgicas a ovo. Mas a vida seguia seu curso;
até agora. Acabo de ter conhecimento que a nova sensação do mercado de alimentos
é o ovo sem galinha. Sim, a indústria alimentícia, com todo o empenho em proporcionar
“prazer” aos humanos, criou o ovo que não tem origem na galinha. Atenção: Veganos, sede bem-vindos! O Ovo não mais terá
como definição “corpo formado no útero das fêmeas ovíparas”; sua classificação
será alterada para alimento vegetal (ou seria artificialmente vegetalizado?) Na
falta de qualquer composto, a indústria farmacêutica lançará uma outra “poção
mágica” para suprir a lacuna. O pior de tudo, além da patente vitimização das
pessoas alérgicas e dos que assimilaram a filosofia vegana, a galinha será
sacrificada; não de fato, mas de direito. Galos, galinhas, frangos e pintos experimentarão
o preconceito, o ultraje, a ignomínia. Agora eu grito: Galináceos, uni-vos!
Não obstante, não está descartado o
protocolo que visa colocar, mais uma vez, o país em má situação. Porventura
sabeis que o Brasil é responsável por 3% da produção mundial de ovos, o 5º
lugar na produção mundial? Pois bem, quem estaria interessado em modificar esses
números? Não seriam os mesmos que compraram todo a nossa produção de soja,
arroz, etc., e que fez com que os preços disparassem no país pós pandemia, a
piorar sobremaneira nosso colapso econômico? Convido-vos apenas a pensar; posso
afiançar: Não dói! (o grifo é meu). Outrossim,
não espero encontrar apoio da imprensa, da mídia em geral, da sociedade como um
todo ou mesmo de pessoas próximas. A notícia em pauta só vem corroborar algo
que vovó dizia: “Não se deve contar com o ovo no rabo da galinha!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário