Eis no que se resumem todas as relações, sejam elas educacionais, informacionais, sociais, tecnocientíficas, religiosas, ... Estou a falar de argumentação! Tudo não passa de recurso linguístico utilizado para defender uma opinião particular sobre qualquer assunto. Trata-se de mera ferramenta comunicacional para nos influenciar, persuadir a nós, assistentes (interlocutores?) desavisados. Mesmo a se valer de evidências, o argumento é tendencioso, pois que evidências se atêm a fatos. E o que são fatos, afinal? Verdades? Verdades são abstrações! (Atenção: não me referi a subjetividade!) Atentai: não existem fatos, mas interpretações de fatos (agora sim subjetivos). Então o argumentador nada mais faz do que defender a própria interpretação. Provas científicas incontestes? Ora, ora, fazei-me o favor; se a ciência fosse absoluta, não existiriam defensores da Teoria da Terra Plana. E assim vamos nós: Argumentos usados por educadores, argumentos usados por religiosos, argumentos como recurso político, argumentos pseudocientíficos, narrativas construídas para disseminar informações, etc., etc., etc. Enfim, só assimilamos o que é conveniente e útil a outrem.
Parece-me que cada argumentador
polemista constrói sua torre particular dentro de um universo que atende pela
alcunha de Babel.
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