A nova geração assimilou tal ativismo. Como? Busquemos as origens. Em geral, trata-se de alunos da classe média a desfrutar de vantagens sociais, como por exemplo, uma educação acima da média. Todavia, essas vantagens não lhes tornam exemplos de moralidade; há como que uma necessidade em mostrar elevado nível moral. Pois bem, além da educação doméstica pautada na superproteção, graças ao psicologismo atuante, (em tudo vê fonte de traumas), temos um engodo chamado Conselho Tutelar (um modo do Estado imiscuir-se na educação familiar). Como contraponto, observa-se que esta geração, na maioria dos casos, tem apenas um dos genitores presentes no lar. Outrossim, da escola vem a carga maior, pois a doutrina mascara-se de pensamento crítico. Uma simples operação matemática ou uma aula de ciências da natureza carrega em seu bojo questões sociais a serem discutidas. Eis aí, em síntese, as origens do pensamento crítico, se bem que o termo crítica assume novo conceito. A crítica em questão volta-se ao oponente ideológico, tendo-o como inimigo. Não se trata de discordância; a crítica quer diminuir, menosprezar, desacreditar, marginalizar... Quando na Universidade, o vício toma vulto.
Em tudo essa geração vê algo nefasto,
algum tipo de injustiça social; e por conta disso acredita-se intelectual e
moralmente superior. Na verdade, essa geração foi contaminada por um sentimentalismo
tóxico, que destrói a capacidade de pensar e aniquila a certeza da importância
do conhecimento. Conteúdos científicos são relegados a segundo plano em nome de
demandas sociais. Eis o analfabetismo funcional! Ao elegerem ídolos, buscam os
“ungidos”, ou seja, posições superiores desfrutadas por alguns dentro da hierarquia
ideológica. Os “Flocos de Neve” por tudo se ofendem, pois educação escolar e
orientação familiar fizeram deles pessoas emocionalmente vulneráveis. Sofrem de
ansiedade e depressão e passam, em média, 9 horas por dia, a interagir em
plataformas digitais.
É bom ter em mente que o ativismo Woke
- Justiça Social Crítica - tem suas raízes no marxismo, se bem que mesclado ao
pós-modernismo. Podemos até falar em progressismo, baseado no relativismo, no
não permanente, no subjetivismo. Em suas primícias está a Escola de Frankfurt,
formada por dissidentes nazistas, o que não os inocenta da carga viral do
nacional-socialismo. Aliás, um nazifascismo bem dissimulado nos discursos
inflamados que declara preocupação com os menos favorecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário