É, do jeito que as coisas vão, estamos precisando de um herói. Mas nada criado pela mídia; nada de artistas globais, sejam eles cantores, compositores, atores, atrizes; nada de jogadores de futebol ou quaisquer outros tipos de atletas. Políticos? Nem pensar! Nada de educadores, escritores, influencers e/ou oportunistas. Sim, eu sei que é difícil. Pergunto-vos: que tal um dos heróis de tempos passados? Ocorre-me falar em Hércules, alguém cantado em verso e prosa por Peisândro de Rodes, Christian Grenier, Monteiro Lobato, Agatha Christie e tantos outros.
Mas,
pera aí; muita calma nessa hora! O cara cometeu feminicídio. Não, não foi
preso, nem usou tornozeleira. Audiência de custódia? Nem pensar. Todavia, pode-se
argumentar a favor do réu que, desde bebê, fora assediado; até serpentes foram
colocadas em seu berço. Mas Hércules era um herói nato: ainda na fase de
aleitamento esganou as duas serpentes. Alguém, por certo, irá contra-
argumentar: - “Só não cumpriu pena por causa do papai!” Sim, de fato, ele era
filho de Zeus (bem melhor do que ser filho do Lula). Se interrogado, com certeza
Hércules não diria ter sido liberado pelo “amigo do amigo do meu pai”. Hera, a verdadeira
esposa de Zeus, odiava o menino bastardo; tantas fez que levou o jovem à loucura
e ele acabou por matar a própria esposa e filhos.
Mas
a história não acaba aí. De volta à razão, para se redimir do crime, expiar sua
culpa e ser elevado à condição divina, Hércules teve que realizar 12 trabalhos.
E por favor, nada de melindres, pois conhecemos “alguém” que abandonou o status
de prisioneiro, foi descondenado, teve seus processos engavetados e lançado à
condição de presidente de uma nação. Pergunta-se: Seria esse um trabalho?
Voltemos,
então, a Hércules! Que trabalhos poderiam ser realizados pelo nosso requestado
herói? No Brasil, que eu saiba, não temos Leão de Nemeia, Hidra de Lerna, Touro
de Creta, o Cão Cérbero, etc. Nada obstante, me vem à mente desafios típicos de
uma nação em declínio, desafios estes que exigiriam coragem, intrepidez e
determinação acima da simples condição humana, ou seja, coisa para heróis. Ainda
não sei se estaria a exigir demasiado do pobre Hércules. Eis, então, os 12
trabalhos por mim propostos (1 por mês?):
(1)
acabar com a corrupção institucionalizada, (2) fim da insegurança jurídica
baseada no discurso espúrio dos direitos humanos, (3) pôr um basta no
analfabetismo funcional, (4) criminalizar a manipulação midiática, (5)
exterminar com o sindicalismo endêmico, (6) obstar a perseguição aos
conservadores, (7) impedir a censura que
se alastra em nome da democracia, (8) desmascarar as narrativas criadas para
justificar desmandos, (9) por limites a excessiva carga tributária que banca o
desgoverno, (10) proibir a destinação de verbas para custear ditaduras, (11) banir
a interferência do crime organizado nas instituições, (12) desmascarar os
ditadores de toga que se arvoram em autoridades e agridem a Constituição que
dizem defender.
Pobre
herói meu!
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