Com frequência nos perguntamos pela origem do comportamento “irresponsável” do povo brasileiro. Certamente não se deve descartar a colonização e seus objetivos. Todavia, a temática incorpora algo mais “protocolar”, pois que, há coisa de um século, experimentamos um “certo retrocesso”. Vejamos!
Tennyson nos alerta de que “a reversão
sempre arrasta a evolução para o lodo “e “A evolução com frequência torna-se
degeneração”. A rude arte, diferente de arte primitiva, é nada mais que o
rebaixamento de algo mais elevado. Bem, dentre as características da Semana da
Arte de 1922 estão: romper com os padrões estéticos e culturais do passado, crítica
à arte tradicional, influência de vanguardas artísticas europeias. Ratzel em History of mankind nos diz que “a
selvageria e a crueldade advém do empobrecimento, da decadência da cultura”. Nas
palavras de Bixby, “a deficiência cultural leva à deficiência moral, o que
impede a marcha ascendente na estrada da civilização em relação a outros povos”.
Estaria, portanto, explicada a queda no lodaçal da degradante selvageria na
qual estamos imersos.
Só mais um detalhe: A meu ver, a Semana
da Arte de 1922 foi um experimento antecipado da Intentona Comunista de 1935.
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