Na Bíblia: Gênesis 1:27 “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (O grifo é meu)
John Scottus Eriugena apud Strong (2008, p 933) “Escoto
Erígena sustentava que os elementos masculino e feminino ainda não eram
distintos”.
H.H. Bawden apud Strong (2008, p 936) “sugere que o relato da criação de Eva
pode ser um ‘resumo pictórico’ de um verdadeiro processo evolutivo filogenético
pelo qual os sexos se separaram ou isolaram a partir de um ancestral ou de
ancestrais hermafroditas”.
Em Gênesis 2: 20 - 22 “... para o
homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Então o
Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: tomou uma de
suas costelas e fechou o lugar com carne.
A costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e
lha trouxe”.
A palavra costela pode significar essa
porção mesodérmica. Bayard Taylor, em sua obra John Godfrey’s fortunes, à página 392, “sugere que o gênio é
hermafrodita, acrescentando um elemento masculino à mulher e um feminino ao
homem”.
Mesodérmica, derivado da mesoderme (meso
= meio + derme = pele) ou que faz parte dela. A mesoderme está localizada entre
a endoderme e a ectoderme. Camada intermediária onde se dá o desenvolvimento
inicial do embrião na maioria dos animais.
O professor Loeb, em Am. jour. phisiology, vol. III, nº 3, não
descarta a partenogênese em seres mais desenvolvidos. Partenogênese =
reprodução a partir de óvulos não fecundados.
Bawden apud Strong ainda nos diz que “O sexo é designado só
secundariamente para a perpetuação da espécie”.
Strong (2008, p 937) nos declara que: “Os
judeus têm uma tradição de que Adão foi criado com duplo sexo e que ambos posteriormente
se separaram. Os hindus dizem que o homem foi o primeiro com dois sexos que se
dividiram para povoar a terra. No Zodíaco de Dendera, Castor e Pólux aparecem
como homem e uma mulher gêmeos: alguns dizem que se chamavam Adão e Eva. O nome
copta pra esse signo é Pi Mahi, ‘os
Unidos’. Darwin no postscriptum a uma
carta endereçada a Lyell, em julho de 1850, conta ao seu amigo que ele tem ‘uma
agradável genealogia para o gênero humano’ e descreve o nosso mais remoto
ancestral como um animal que respirava água, tinha uma bexiga para nadar, para
isso uma grande cauda, crânio imperfeito e, sem dúvida, era hermafrodita”.
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