segunda-feira, 17 de maio de 2021

De volta à Matrix

 

A engenharia social parece-me ter atingido seu apogeu. Na verdade, descaracterizou-se. O Demiurgo antiplatônico, mais conhecido por NOM - Nova Ordem Mundial - não manifesta qualquer escrúpulo, haja vista valer-se de ideologias, ciências e abundantes vícios para atingir seus desideratos. A pandemia está aí, originada em ambiente militar comunista, disseminada não só pelo vírus laboratorial, mas pelo aparelhamento esquerdista que pervade desde a ONU, passa por confrarias maçônicas e chega às bancadas e cenários midiáticos. Todavia Matrix pretende negar o ensaio de guerra biológica. Pergunto-vos: Por quanto tempo?

As pessoas em geral, não íntimas ou partícipes de minhas relações, até porque não as tenho, dizem-me ingênuo, uma ingenuidade que toca ao ridículo. Mas faço-me crente exatamente por não crer em realidades forjadas. Por que perder tempo em discutir o irreal? O irreal criado, até porque se fosse real careceria de criação, contudo, já revela excessos e precisa ser detido. Mas como, se a excêntrica caverna, em seu característico ambiente, é pródiga em artifícios para perpetuar-se? A cada dia que passa, programadas distopias difundem efêmeros modismos, a excentricidade de paladares, beberagens e drogas extasiantes, promessas de extensa felicidade e ilimitadas liberdades... O irreal, para melhor nos governar, constrói discursos que contemplam mais o indivíduo do que o Estado.

Consigo perceber ainda, o denominador comum existente entre mídia e política: à propaganda associam-se projetos de leis. A mídia esboça os primeiros rudimentos de uma insólita tônica comportamental. Reações surgem; são convocados “especialistas” para discorrerem sobre o inusitado. Os debates, na verdade uma farsa dialética, só servem para popularizar o desmando. Então os projetos políticos, apoiados na falácia verborrágica, selam o novo comportamento. As informações midiáticas não têm preocupação com o conhecimento, apenas introjetam e potencializam valores. Políticos não objetivam quaisquer bem-estares, pois já que igualmente manipulados, defendem interesses outros.

Preciso retornar à Matrix! Mas, dizei-me: Como - pelo menos - coibir seus excessos? De que modo destituir Matrix de sua posição de destaque? Como anulá-la enquanto ferramenta e veículo manipulador? Ocorre-me, salvo melhor juízo, mister a criação de uma irrealidade no interior da irrealidade existente. Faz-se necessário, a princípio, uma coexistência; nada de movimentos ou símiles de revoluções proletárias. Seria algo como um epifenômeno, uma co-irrealidade. Afinal, a negação de uma negação é uma afirmação. E como seria este novo “modus operandi”? Simples! Lancemos mão dos mesmos recursos de Matrix: a farsa, a dissimulação, a falta de escrúpulos, o cinismo... Desempenhemos nosso viés dramatúrgico; mostremos uma humildade rota, uma ingenuidade ofensiva. Exibamos o ridículo, a risibilidade em toda a sua dimensão; façamo-nos merecedor de escárnio, de zombaria. Mostremo-nos insignificantes. A pensar que detém total domínio, o novo Demiurgo não perceberá o sarcasmo. E o sarcasmo será a origem de nossa liberdade!  

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