A engenharia social parece-me ter
atingido seu apogeu. Na verdade, descaracterizou-se. O Demiurgo antiplatônico,
mais conhecido por NOM - Nova Ordem Mundial - não manifesta qualquer escrúpulo,
haja vista valer-se de ideologias, ciências e abundantes vícios para atingir
seus desideratos. A pandemia está aí, originada em ambiente militar comunista,
disseminada não só pelo vírus laboratorial, mas pelo aparelhamento esquerdista
que pervade desde a ONU, passa por confrarias maçônicas e chega às bancadas e
cenários midiáticos. Todavia Matrix pretende negar o ensaio de guerra
biológica. Pergunto-vos: Por quanto tempo?
As pessoas em geral, não íntimas ou
partícipes de minhas relações, até porque não as tenho, dizem-me ingênuo, uma
ingenuidade que toca ao ridículo. Mas faço-me crente exatamente por não crer em
realidades forjadas. Por que perder tempo em discutir o irreal? O irreal
criado, até porque se fosse real careceria de criação, contudo, já revela
excessos e precisa ser detido. Mas como, se a excêntrica caverna, em seu
característico ambiente, é pródiga em artifícios para perpetuar-se? A cada dia
que passa, programadas distopias difundem efêmeros modismos, a excentricidade
de paladares, beberagens e drogas extasiantes, promessas de extensa felicidade
e ilimitadas liberdades... O irreal, para melhor nos governar, constrói discursos
que contemplam mais o indivíduo do que o Estado.
Consigo perceber ainda, o denominador
comum existente entre mídia e política: à propaganda associam-se projetos de
leis. A mídia esboça os primeiros rudimentos de uma insólita tônica comportamental.
Reações surgem; são convocados “especialistas” para discorrerem sobre o
inusitado. Os debates, na verdade uma farsa dialética, só servem para
popularizar o desmando. Então os projetos políticos, apoiados na falácia verborrágica,
selam o novo comportamento. As informações midiáticas não têm preocupação com o
conhecimento, apenas introjetam e potencializam valores. Políticos não objetivam
quaisquer bem-estares, pois já que igualmente manipulados, defendem interesses
outros.
Preciso retornar à Matrix! Mas,
dizei-me: Como - pelo menos - coibir seus excessos? De que modo destituir
Matrix de sua posição de destaque? Como anulá-la enquanto ferramenta e veículo
manipulador? Ocorre-me, salvo melhor juízo, mister a criação de uma irrealidade
no interior da irrealidade existente. Faz-se necessário, a princípio, uma coexistência;
nada de movimentos ou símiles de revoluções proletárias. Seria algo como um
epifenômeno, uma co-irrealidade. Afinal, a negação de uma negação é uma
afirmação. E como seria este novo “modus operandi”? Simples! Lancemos mão dos
mesmos recursos de Matrix: a farsa, a dissimulação, a falta de escrúpulos, o cinismo...
Desempenhemos nosso viés dramatúrgico; mostremos uma humildade rota, uma
ingenuidade ofensiva. Exibamos o ridículo, a risibilidade em toda a sua dimensão;
façamo-nos merecedor de escárnio, de zombaria. Mostremo-nos insignificantes. A
pensar que detém total domínio, o novo Demiurgo não perceberá o sarcasmo. E o
sarcasmo será a origem de nossa liberdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário