Em um primeiro momento, reclamo vossa
atenção para o fato de que nossos jovens, estudantes do ensino médio e do
ensino superior, manifestam-se sempre, e de modo homogêneo, a favor das
militâncias de esquerda, bem como de movimentos ditos “democráticos”, que
declaram preservar liberdades e direitos. Importante frisar, no entanto, que
tais manifestações mascaram verdadeiros interesses. Se questionados, os jovens,
independente da região do país, do poder aquisitivo, da orientação religiosa ou
cultural, responderão com os mesmos slogans, os mesmos chavões, os mesmos
clichês. Coincidência? Evidente que não. O que temos são gerações jovens
vitimadas por um protocolo de doutrinamento, que vem sendo colocado em prática
desde a chegada da esquerda ao poder. O referido processo, observado pelo campo
da psicologia, tem por desiderato o bloqueio cognitivo, o que popularmente é
conhecido como “lavagem cerebral”, pois prima pela repetição constante dos
princípios que norteiam as ideologias de esquerda, inclusive exercendo uma
espécie de patrulhamento ideológico, sem olvidar a perseguição ostensiva aos
opositores. Não obstante, este processo de doutrinamento não foi forjado nas
Universidades, Faculdades ou Centros Universitários; eles advém do ensino
médio, pois lá tiveram sua origem.
Historicamente, podemos identificar a
fonte de semelhante “empreendimento”. Com a eleição de Fernando Henrique
Cardoso à Presidência da República, em 1995, sociólogo e de orientação
socialista, observou-se na LDB de 1996, a “sugestão” do retorno das disciplinas
Sociologia e Filosofia ao currículo do ensino médio, disciplinas estas
retiradas pelo governo militar. Pois bem, em 2008, já sob o governo de Luís
Inácio da Silva, o artigo 36 da Lei nº 9.394/96 foi alterado, tornando, então,
tais disciplinas obrigatórias. A lei nº 11.684/2008 é bem explícita. A chegada
de Michel Temer à Presidência e a emissão da MP 746/2016 manifestaram
claramente a intenção de mudar esta realidade. Todavia, com a celeuma criada
pela Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência - SBPC, a Associação Nacional
de Pós-graduação e Pesquisa em Educação - ANPED e o Movimento em Defesa do
Ensino Médio - ABECS, a coisa culminou no Projeto de Lei de Conversão - PLC -
nº 34/2016, a partir do qual as disciplinas Sociologia e Filosofia perdem o
caráter de obrigatoriedade.
Em face do exposto, venho, através
deste, instar junto às autoridades, bem como a seus auxiliares, urgência no
sentido de criar lei e/ou dispositivo que impeça terminantemente o ensino da
Filosofia e Sociologia no ensino médio, pois que, como busquei demonstrar
acima, é a fonte de doutrinamento de nossos jovens. Além do mais, o tempo que seria
utilizado para ministrar as citadas disciplinas, pode ser ocupado para se
ministrar conteúdos de Português, Matemática, Física, Química, Biologia, etc.,
matérias que têm deixado muito a desejar no que tange ao desempenho de nossos
alunos do ensino médio.
Em se tratando de Ensino Superior,
sugiro a extinção dos cursos de graduação em Filosofia e Sociologia das
Universidades. O ensino da Filosofia limitar-se-ia a alguns outros cursos e de
maneira bem pontual, como por exemplo do curso de Direito, com a Filosofia do
Direito, ou no curso de Educação, com a Filosofia da Educação. Mister observar
que universidades famosas e consideradas as melhores do mundo - Harvard e Yale,
por exemplo - têm apenas departamentos de Filosofia, pois que parecem ter
confirmado a ausência de utilidade prática para a Filosofia. A Filosofia,
portanto, é aplicada a diversas áreas específicas no intuito de potencializar
conhecimentos; e só. O curso de Filosofia, em si, é ministrado unicamente em
nível de pós-graduação. E aqui permito-me sugerir a leitura do artigo “Estudar
filosofia para pensar melhor: um caso de publicidade falsa?”, de Neven
Sesardic, publicado na revista “Quillette” em 01 de julho de 2017. No Brasil, o
curso de graduação em Filosofia, além de criar falsa expectativa no alunado,
porque os leva a pensar em arrumar emprego com facilidade e tornarem-se
“filósofos” profissionais, serve somente para dar continuidade ao projeto de
poder instaurado pela esquerda, e isso tem, evidentemente, um alto custo,
porque vem financiando pesquisas que nada acrescentam. Entendo que a educação
superior brasileira deve objetivar o crescimento e o reconhecimento científico
no panorama mundial. Somente assim seremos respeitados como uma grande
nação.
Apoiado!!!
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