Gente, pus-me a pensar nos líderes
mundiais da atualidade. O que está acontecendo? Por onde andam os estadistas? Os
veros estadistas, é claro. Hoje temos arremedos de governantes... Se é que
podemos chamá-los arremedos. Somos confrontados em nosso dia-a-dia, e vós
haveis de concordar, por personagens ... atípicos. E essa atipicidade mostra-se
um tanto diversificada, posto que, por vezes, ao observá-los em suas variegadas
atuações, somos conduzidos ou à revolta, ou à decepção ou ao hilário. Todavia,
vós, e com toda razão, podeis questionar meu entendimento sobre o tema, afinal
não sou político, historiador, jornalista, diplomata ou algo que o valha.
Enfim, teriam credibilidade as observações de um insipiente e incipiente crítico?
Então, eis minha proposta: até para
tornar a temática mais amena, buscando, inclusive, alcançar as mais díspares
tendências e visões, procurarei associar os ditos líderes mundiais com as
primeiras imagens que me vierem a mente. Feito isso, na tentativa de despir-me
de quaisquer preconceitos (como?), apago as luzes e permito que o ambiente seja
invadido por música para relaxar. E logo tem lugar o som de uma harpa - estou
certo de que não se trata de Davi a serenar Saul. Os arpejos aliviam-me o
cansaço, mitigam-me as inquietações, acalmam-me a mente.
E lá vem a primeira visão: Justin
Trudeau e a seu lado a imagem de um suricato. A ele junta-se Joe Biden, sem
dentadura, a devorar um prato de porridge
(papa de aveia). Do outro lado do Atlântico me vem a segunda visão: Liz Truss,
ainda menina, de cabelos presos à Maria Chiquinha, cheia de sardas, a chupar
pirulito e chamar Margareth Thatcher de titia. O primeiro ministro alemão, Olaf
Scholz, em trajes típicos de um estivador, traz nos braços seu cãozinho, uma
miniatura da raça Pinscher. E com aquela cara de menino criado por vó surge
Emmanuel Macron - não sei bem porque vejo-me diante de um garçon - o que me dá
vontade de tomar paquet de soupe à
l’oignon (sopa de cebolas em pacote). E surge a terceira visão: da Ucrânia,
Volodymyr Zelensky, de calça curta,
suspensório, nariz de palhaço a comer algodão doce. Do outro lado da fronteira,
usando estilingue, Vladimir Putin, o típico ginasiano que adora fazer bullying. Uma motocicleta antiga com sidecar
invade a cena: a pilotar Xi Jinping, no sidecar está Kim Jong-un e de carona
Yoon Suk-yeol. Logo após debocharem da representante de Taiwan, que chegara de
bicicleta, puseram-se a lutar muay thai.
Bem, a música chegou ao fim e eu
fiquei tentando imaginar que cenário acompanharia personagens que governam ou
desgovernam as ditaduras africanas, muçulmanas e as esquerdas latino-americanas.
As imagens fizeram-se iguais: fome, miséria e sofrimento.
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