Esvaziei-me do mundo, da mundanidade. Fiz-me ausente; ausente até da literatura, das artes... Afinal, o que o mundo tem a nos oferecer? E, por favor, deixemos de lado o romantismo, a fantasia, o clichê. Pelo mundo somos ludibriados, enganados... Realidades são forjadas, verdades manipuladas, histórias distorcidas. Somos reféns de modismos, de ardis. O recurso midiático enaltece o crime, os desvalores; o individualismo e a vaidade são estimulados. Até mesmo a indústria assimilou o idiotismo passageiro ao voltar-se à obsolescência programada. E, infelizmente, as artes desvirtuaram-se, pois cumprem um papel ideológico.
A pergunta então seria: esvaziei-me do que?
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