De
início, podeis vos sentir atordoados, pois que a filosofia, ou seja, esse
exercício no qual a razão debruça-se sobre si mesma, a lapidar-se, a burilar-se,
a expurgar de si a cizânia imiscuída, venha revelar-se como trabalho pouco
esmerado, algo tão frágil que sem tardança percebe-se a corrosão em seus
fundamentos. Podeis, no entanto, perceber igualmente que tal filosofia não foi
construída de modo apressado, o que não a torna menos vil e nociva, pois o que
orientou o pensamento do pretenso filósofo foi a utilidade, a repercussão, os
resultados práticos, resultados estes que tinham por objeto apenas justificar
sua própria conduta imoral, antissocial, anticlerical, ociosa, ignominiosa e de
acerba vaidade. Sua filosofia de fancaria contemplou e enalteceu o conceito de
ideologia, esta farsa borboleteante pautada na tão conhecida sofística, e que
apoia-se no discurso que busca justificar interesses, sejam estes particulares
ou de grupos.
Outra
característica desta torpe filosofia é um único método sobre o qual se constrói
todo e qualquer argumento, pondo por baixo, inclusive, o princípio que deve
orientar a Metodologia da Pesquisa, ou seja, para cada problema, um método
específico. O que a puída filosofia faz é embutir todo e qualquer problema em
seu único método, algo imposto e do qual jamais qualquer um de seus sequazes
pode abdicar: o Materialismo Histórico-Dialético. É claro, eu falo na filosofia
comunista, sim comunista, ou se muito marxista; socialista é apenas um
arremedo, um eufemismo para se mascarar o espectro de Karl Marx, ou deveria
chamá-lo Moses Mordecai Marx Levi? Este sujeito, péssimo filho, péssimo pai, um
fracasso como chefe de família, de origem judia e burguesa, com familiares
vinculados à nobreza, extremamente preguiçoso e, na verdade, o gigolô da esposa
que morreu à míngua, tanto quanto a maioria dos filhos, fez-se filósofo e viveu
às custas de Engels.
O
pensamento do pária envolvia, dentre outras coisas: o execrar da religião, pois
que sua aversão pela fé advinha do desprezo que seus confrades religiosos, e
não sem razão, nutriam por ele; a extinção dos laços familiares, haja vista o
ódio que ele nutria por sua família que se lhe negava qualquer ajuda, pois que
sua fama de esbanjador e perdulário transcendia os domínios familiares;
reivindicar o direito a tudo conseguir sem trabalho, até porque nunca exerceu
qualquer atividade produtiva para seu sustento ou da família. Para isto
construiu uma filosofia espúria, tendo como base o trabalhador, o homem humilde
que facilmente tornou-se objeto de manipulação do canalha. Com isso, todo e
qualquer preguiçoso, oportunista, vagabundo, carente de talento e mau-caráter,
quando incomodado, declara-se marxista, ou comunista, ou socialista.
O
pensamento filosófico - se é que tal pensamento teratóide deva ser considerado
filosofia - na intenção de fazer proselitismo, busca, de início, identificar
minorias e as vitimizar. Ora, seres humanos, normalmente tão deficientes e de
uma carência inescrupulosa, com facilidade permitem-se conduzir. É esta
filosofia que melhor faz uso do conceito de rebanho aplicado aos seres humanos.
Os adeptos e vítimas desta monstruosidade dizem-se esquerda; por se dizerem
esquerda, julgam-se superiores moral e intelectualmente, e ipso facto, não buscam ler, não se informam, apenas repetem ipsis litteris todos os jargões criados
para cada vez mais emburrecer, imbecilizar e manipular o povo. Dentre este
existem aqueles que dizem-se intelectualizados, educados, “antenados”, mas, em
se analisando um pouco mais, perceber-se-á que apenas tentam mascarar algum
“pecadilho” inconfessado.
A
partir desta filosofia de araque, que de certa forma conquistou corações e
mentes em torno do mundo, outros epifenômenos se sucederam, ou melhor, o câncer
deu origem às metástases. São os pensamentos dos que fizeram parte da Escola de
Frankfurt, bem como o de Sartre, o de Antônio Gramsci, Vygotsky, Habermas, Sloterdjik,
Althusser, Foucault, Deleuze, Guatari e tantos outros fiéis escudeiros, como
Paulo Freire no Brasil. O que temos, afinal? Uma filosofia que apenas finge ocupar-se
em resolver problemas sociais - até porque não é atribuição da filosofia
resolver qualquer problema - e para consumar tal intento, apela não para a razão,
mas para as emoções, para o patético, para o piegas. Em suma, uma filosofia que
enaltece o fracasso e avilta o mérito. Resumindo: uma obra de fancaria!
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